segunda-feira, 22 de junho de 2009

As Crises de compromisso no nosso Pais


Sou reconhecido por ser um Nacionalista, que vê na sua pátria um modo de vida.

Não me passa pela cabeça "vender-me" a outro pais e seria difícil partir para outro lugar, pois sinto que iria sempre sentir falta do modo de vida que o meu pais me proporciona.

Não querendo pôr o dedo na ferida de ninguém, deixem-me que vos diga que, para muita gente, ser Português passa apenas por vibrar com os golos dos Tugas (que têm sido poucos, diga-se!!!) e festejar os Santos Populares.

É estranho o estado a que se chegou, mas penso que a falta de nacionalismo das pessoas resume aquilo que os cidadãos vivem na sua essência. É notória a actual falta de compromisso das pessoas.

É assim no que diz respeito à Pátria, às religiões, e também quanto a valores e princípios.

Nunca cumpri serviço militar mas penso que fazê-lo era algo que, no passado, transmitia uma noção de patriotismo muito positiva e quando se "voltava à vida civil" vinha-se psicologicamente preparado para defender as nossas cores.

Não digo quero com isto dizer que só nos deve interessar o nosso Pais, pelo contrario, contamos todos. Mas temos de nos comprometer com a nossa Pátria, temos de servir o nosso pais a todos os níveis, lutar pela igualdade entre todos, lutar por uma economia justa, por igualdades sociais, lutar por fazer crescer o pais, com o nosso esforço, seja num escritório, numa obra ou num campo de cultivo.

Se eu der o meu melhor, se tu e todos derem o seu melhor, o nosso pais crescerá com mais saúde, com mais justiça, quer social quer criminal, com mais educação, com mais valores e mais princípios.

As actuais noticias de roubos, fraudes, de fugas fiscais, de altas taxas de desemprego, de falta de poder financeiro no nosso Pais devem-se a factores como a falta de empenho e falta de valores e princípios de vida, mas acima de tudo, deve-se à falta de respeito por esta Nação que, reza a história, sempre foi feita de grandes conquista nas batalhas, quer em terra, quer no mar.

É este Pais que queres construir para os teus filhos e netos? Vai à luta, qualquer emprego te dará de comer.

Nem todos podemos ser médicos ou advogados, ministros ou futebolistas, mas podemos ter todos a dignidade de um simples trabalhador, cujo alimento é fruto do seu trabalho diário.

Sê simples, justo, honesto e humilde. Vais ver que assim o sol terá mais brilho.


Bons pensamentos.

1 comentário:

  1. Meu caro, a noção de nacionalismo, não é nada mais do que uma extensão do nosso meio de vivência. A família, os amigos, os hábitos e costumes. A rotina que por tantas vezes tentamos escapar mas que se encontram entranhadas na nossa pele.
    Coloca o cenário de um adulto, com responsabilidades familiares, com crédito de casa, crédito automóvel, mulher, filho e um jovem acabado de sair da universidade, sem laços afectivos e responsabilidades inerentes. Qual destes dois, mais facilmente, virava costas à nação? O sentido nacional, não é nada mais do que uma extensão da nossa vida e as responsabilidades que temos perante a sociedade.
    O que acontece, nos dias que correm, é que somos cada vez mais individualistas, desprendidos de elos de ligação, muitas vezes trocamos o nacionalismo, pelo narcisismo e portanto torna-se muito mais fácil aceitar uma aventura de emigração ou desdenhar o país, pela conjuntura negativista, que existe nos dias que correm.

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